Testes dispensaram uso de programas antivírus e antispyware.
Microsoft deu foco à segurança no lançamento da nova plataforma.

Um estudo divulgado pela empresa de segurança Sophos indica que 39,7% de todos os códigos maliciosos atualmente em circulação podem atacar o sistema operacional Windows Vista, lançado na semana passada para usuários corporativos. Os testes foram feitos no software sem proteção de programas antivírus e antispyware -- essas ferramentas devem ser utilizadas para reforçar a segurança da nova plataforma.

Segundo a Sophos, entre as dez pragas mais ativas de novembro, três conseguem ultrapassar os sistemas de segurança do novo software e infectar o Windows Vista. Os três códigos dessa lista são o Stratio-Zip (o pior de novembro, com 33,3%), Netsky-D (quinta posição, 3,9%) e MyDoom-O (sexta posição, 2,5%).

“Houve muita especulação se o lançamento do Vista extinguiria os códigos maliciosos atualmente existentes. Agora temos a resposta: isso não acontecerá”, afirmou Carole Theriault, consultora de segurança da Sophos. “Além disso, piratas virtuais já estão tentando criar pragas específicas para o novo sistema operacional”, continuou a especialista.

Na apresentação do produto na semana passada, em São Paulo, funcionários da Microsoft lembraram que, apesar de ter novas ferramentas de segurança, o Windows Vista não dispensa o uso de programas antivírus e antispyware.

A Sophos afirma que, no mês passado, uma em cada 357 mensagens que circularam pela internet estava infectada – a porcentagem de 0,28% é considerada baixa pela companhia.

Confira as dez pragas mais ativas de novembro:

1 - Stratio-Zip (33,3%)
2 - Netsky-P (15,6%)
3 - Bagle-Zip (6,1%)
4 - Zafi-B (4,3%)
5 - Netsky-D (3,9%)
6 - Nyxem-D (2,5%)
7 - MyDoom-O (2,5%)
8 - Mytob-C (2,4%)
9 - Sality-AA (1,8%)
10 - Zafi-D (1,7%)
Outros – 25,9%